E foi dado o pontapé inicial para as disputadas peladas do grupo Boleiros do Norte F.C em 2012. Não é bem o pontapé desferido por Caniggia no novato Helinho. Digo os primeiros toques, caneladas e chutes na bola do ano, no Gigante de Santa Lúcia, o society que adotamos há pelo menos cinco anos para as brincadeiras de mateenses, venecianos e amigos. Alguns desfalques decorrentes de viagens para o exterior, outros a carreira profissional os levou para fora do Estado, mas, registro aqui, o agradecimento pelos anos de boleiragem. Vida que segue e sejam bem-vindos, boleiros estreantes!
O protagonista da partida, de novo ele nesse texto, o endiabrado Caniggia, vulgo André, estufou as redes com menos de um minuto de pelada. Após temporada em gramados africanos, o jogador voltou virado na zorra, como diria meu coroa. Mais leve do que antes de partir pra África do Sul (pensava ser impossível), foi dele também o segundo gol do jogo.
Escalados de colete amarelo, com Caio Falastrão Abreu no gol, Dimas, Jean "Vá Treinar Finalização no Cepe", Bibil, Corona e Caniggia, o time A dominou a maior parte da pelada, com boas tramas no ataque e bons lançamentos do goleirão. No entanto, do outro lado, liderado por este que vos escreve, o conjunto do manto azul, ainda estrelado pelo debutante Helinho, Piccolo Beach Soccer, Diogo Mozer, Lucas Quanta Classe Fantin e pelos reforços Osvaldo e André - que se revezaram, deu trabalho para o adversário, sobretudo nas chegadas do zagueirão Diogo, tabelas dos atletas Helinho e André, além dos oportunos passes e defesas do polivalente Rhayan, o presidente.
Em uma hora de partida, após a agremiação de colete amarelo ter conseguido certa elasticidade no placar, quase sucumbiu às investidas da outra equipe. E, em momento crucial da pelada, após cinco minutos de redes intactas, embate equilibrado, 8 a 7 amarelos, eis que a bola é levantada despretensiosamente na área celeste. Lucas Fantin na bola, ajeitou-se para colar a pelota no corpo e sair jogando, estufou a caixa torácica e... gol contra. Como dizem alguns membros de resenhas mateenses, ninguém entendeu nada! Um salto de 2 cm para dominar a criança, ela foi mais serelepe, tocou delicadamente o ombro do jogador e foi de encontro com a rede do então pouquíssimo vazado goleiro Rhayan Esteves. Segundo tento contra do time, se lembrarmos que o Alegria nas Pernas Helinho já havia cometido a mesma proeza, de chapa, pro fundo da própria meta.
Nove a sete apontava o placar e a sirene na eminência de tocar. O jogo ainda foi contemplado por dois gols de cada lado até o momento em que o proprietário e tocador de sirene Mazinho, realizou sua tarefa e, então, a pelada findou-se. 11 a 9 para o time de amarelo na primeira pelada de 2012.
Destaque negativo para o meia-armador Jean Soares, que, parece ter sido Furtado seu já precário instinto de goleador. Esteve por duas vezes de frente para o gol, livre de marcação e titubeou demais. Vale lembrar o recado do amigo boleiro Ramon Bonomo: Treino de finalização no Cepe, toda quarta-feira, às 16h. Fica a dica!
Amigos, a crônica foi escrita à pedidos e, assim como a tônica da pelada, tem objetivo de apenas brincar, confraternizar e integrar os atletas, que, boas praças que são, entenderão. Até a próxima e que os protagonistas e coadjuvantes, mas Boleiros do Norte, sempre façam a nossa alegria!