Dos testes, Botafogo, com maioria de reservas ou não, sucumbiu. O Fluminense, recheado de estrelas unimedianas, não resistiu. E o Flamengo, em dois dos três jogos, contou com falhas bisonhas da arbitragem para conseguir uma vitória e chegar a um empate, que garantiu o título aos rubronegros. Não há com o que o vascaíno se alarmar, no que diz respeito ao acesso à série A de 2015. Quanto à forma como perdemos a competição, isso, sim, cabe xingamentos mil.
Defesa sólida, a menos vazada do Carioca, com um goleiro confiável e cascudo. Zaga entrosada e firme, que alia a experiência do Rodrigo com a gana e explosão do jovem capixaba Luan. Laterias razoáveis, mais confiáveis na marcação do que no ataque. Um Diego Renan em franca recuperação, com vontade de ressurgir no cenário nacional, e voltar a seu promissor início nos tempos de Cruzeiro. Setor bem montado para a série B e para um participação honrosa ou, quem sabe, vitoriosa na Copa do Brasil.
Na meiuca, um cão de guarda e a boa opção do Ken. O Pedro, versátil e comprometido. Se aparecer mais na frente, como o fez ao sofrer o pênalti na final do Carioca, será grata surpresa. Douglas tem de querer, futebol é inegável que tem. Na Segundona, pode fazer a diferença. Na frente, Everton Costa e Edmilson dão conta. Para Bernardo, a oportunidade de se firmar é agora. Quanto ao banco de reservas, Adilson costuma pecar, como fez ao não substituir o Everton no primeiro jogo da decisão, o que evitaria a eminente expulsão. Errou, e feio, ao escalar William Barbio na última partida. Esse cidadão não tem a mínima condição de ser jogador profissional. Por outro lado, Batista alcançou um padrão tático para o time, que, defende muito bem, mas, por falta de recursos técnicos, não ataca de forma tão exitosa quanto evita seus gols.
Para esse ano, se o 'Professor Pardal' não inventar muito, alcança facilmente a prioridade zero de todos nós, vascaínos: a obrigatória subida para onde o Vasco da Gama nunca merecia ter saído.