Depois de tanto tentar, Dinamite, enfim, estourou...a paciência do torcedor cruzmaltino. Não se sabe se a culpa é só dele ou também do Eu, rico, mas, com time e argumento de segunda, quem rebaixou mesmo foi o sempre sorridente ídolo dos gramados de São Januário. De herói a vilão vascaíno.
Em General Severiano, Seedorf não Botafogo no apagar das luzes e se Lanús Hermanos a Macaca apronta, as dores continentais alvinegras não seriam libertas tão cedo, após um hiato de 18 anos.
Na Gávea, diferente do xará de Tangamandapio, Jaiminho não evitou a fadiga, trabalhou com afinco, acreditou e creditou o desconfiado elenco, fez o urubu voar baixo e rubricou seu nome na história do Flamengo.
Nas Laranjeiras, Ah, lá din-din fala mais alto. Se Tem Jogador Dentro de campo juridicamente irregular, como um dia já esteve o Tartá, basta esfregar a lâmpada e, então, desejo realizado. Resumo da ópera tricolor: o tapetão vermelho, verde e branco surgiu mais uma vez e, com um golpe nada honroso, rasteirou a dignidade portuguesa.