terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Nos passos do Gigante

Fim de ano. Fim de Brasileirão. Hora de fazer uma análise da campanha do time que mais convenceu e mexeu com os sentimentos dos torcedores.

O Vasco perdeu o título pelo confronto direto com o Corinthians. Em dois jogos contra o campeão brasileiro, somou um ponto. Poderia ter ganho dentro de casa, duas vezes à frente no placar, cedeu o empate; Márcio Careca que o diga.

O time não contou com entregas, como já ocorreu em campeonatos passados. Jogou as 38 rodadas com gana, sem facilidades. Os erros de arbitragem deixo até de lado, porque os árbitros brasileiros, num geral, são lastimáveis. Apesar da ótima temporada, na partida derradeira, ficaram evidente duas carências da equipe: No lance do gol tomado, Renato Silva foi ao ataque, optou por chutar invés de tocar, tomou o contra-ataque e levou o empate. Jumar, um lateral-esquerdo improvisado, que marcou muito bem esse ano, mostrou a fragilidade daquela ala-esquerda no que diz respeito a armação de jogadas; com muita vontade e pouca cabeça, foi expulso.

O ano é de aplausos. O Gigante voltou a ser Gigante, quer queira ou não. Mais uma vez imponente. Chegou às finais de tudo o que disputou. Levou a Copa do Brasil, vaga garantida na Libertadores 2012, 2º lugar no Brasileirão. Campanha boa fora de casa e dentro. Surgiu mito, ídolos de outrora fizeram a diferença. Sim, referências. E é com esse legado deixado, do time que, mesmo garantido em uma competição internacional, mas aguerrido, é que o Vasco da Gama se despede de 2011. Foi ele quem me propocionou momentos marcantes, de alegrias em maioria. Pode ter certeza.

E, claro, como é bom voltar a incomodar.

Antes de terminar esse post, deixo aqui um trecho do que escrevi nesse blog em 12 de abril de 2010, após a eliminação no Carioca daquele ano. Não foi com o prazo sugerido, mas nem sempre acontece como queremos, mas, sim, quando deve acontecer.

"A partir de agora a obrigação é correr atrás da conquista da Copa do Brasil e de uma ótima colocação no Campeonato Brasileiro. Nada mais merecido aos vascaínos, que vislumbram em Dinamite uma administração correta e vencedora."

Um comentário:

Bruno Neves disse...

Tira o Zédio daí...rs
Apostei com ele uma grade de cerveja (desde o Carioca) que Fagner ia ser o melhor lateral direito do Brasileirão, agora ele não quer pagar.